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Conheça a jornada de trabalho do colaborador da ACGHMG, Adílio Rosário de Oliveira | Técnico de Controle de Produção

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“Quando dizemos que nesta veia corre sangue, na verdade não é, nesta veia corre é leite”

A vida de um Técnico de Controle de Produção começa logo cedo, arrumando a bagagem rumo à primeira fazenda da semana. Assim começa a jornada de trabalho do colaborador da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG, Adílio Rosário de Oliveira. Ao chegar ao primeiro destino agendado ele logo conversa com o proprietário para saber como andam as coisas e os animais; na sequência arruma todo o material de coleta de amostras e de coleta de informações, podendo ser a prancheta ou o tablet de acordo com o tamanho da fazenda: para poucos animais ele usa a planilha manual, já para muitos animais ele utiliza o tablet.

“Assim que entro na sala de ordenha eu confiro se tudo está nos devidos conformes para começar os trabalhos, aproveito para cumprimentar os ordenhadores, e daí iniciamos a primeira ordenha” diz Adílio.

A maioria das fazendas que fazem parte do meu roteiro realiza três ordenhas. “A noite, após realizar a segunda ordenha, é hora de jantar e descansar, pois no outro dia levanto lá pelas três e meia da madruga e começo assim a última etapa da coleta de dados,” comenta.

E começa um novo dia, após coletar todos os dados, ele fecha a caixa de coletas com as informações dos animais e as envia pelo correio ou pelo caminhão do laticínio para um dos laboratórios credenciados pela Rede Brasileira de Qualidade do Leite – RBQL. Com a soma das três ordenhas, o técnico analisa as informações e após avaliar o rebanho e conferir alguns documentos ele entrega na hora os resultados ao criador.

Segundo Adílio é importante que o associado, ao receber a visita do técnico da Associação Mineira tenha sempre em mãos as datas de partos, sexo da cria, data de secagem, data de morte, data de aborto, tudo anotado, além de todos os registro dos animais.

Para ele, o Serviço de Controle Leiteiro é muito importante para todos os criadores, pois com os dados ele poderá melhorar a genética, valorizar o rebanho, dividir lotes, balancear a alimentação, identificar a qualidade do leite, os valores de CCS, identificar os animais a serem descartados, entre outras importantes informações que ajudarão a gerenciar de forma inteligente a sua fazenda.

DESAFIOS

“São os horários, mesmo já tendo acostumado, as madrugadas e as mudanças são difíceis. Outro desafio são os proprietários que ainda não reconhecem os benefícios do Controle Leiteiro,” comenta Adílio.

PARA RIR…

“Ao dormir em uma fazenda, acordei na madrugada e fui para a ordenha, quando cheguei ao estábulo e olhei no relógio faltavam duas horas para o inicio da ordenha, voltei correndo e dormi novamente.

Outro fato engraçado foi quando um gambá quis dormir comigo…ri…ri…ri…Essas são algumas das surpresas que acontecem em nossas viagens”, ri Adílio.

ORGULHO

“O maior orgulho do meu trabalho é quando eu entrego o relatório do Controle Leiteiro para o proprietário e ele percebe a importância das informações para a sua fazenda, auxiliando em mudanças e ajudando na tomada de decisões. É gratificante poder contribuir. Neste tempo que faço parte desta família leiteira aprendi muito com os companheiros e vivi muitas coisas, vejo que tudo é feito por um bem maior, pois quando dizemos que nesta veia corre sangue, na verdade não é, nesta veia corre é leite,” comenta com orgulho.