EQUIPE DA ACGHMG | ESPERANÇA DE VOLTAR PARA A ESTRADA

“Saudade…nossa! Eu tenho saudade de tudo”

Foto Wagner Correa

2016-0602

Esta edição encerra a série de reportagens que revelou um pouco do jeito de ser e pensar daqueles que constroem diariamente a Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG, seja na estrada, ou no escritório, trabalhando em equipe para atender cada vez melhor os associados, os criadores de gado Holandês.

Há mais de 27 anos trabalhando com a raça, o Jornal Holandês conversou com o Supervisor do Controle Leiteiro, Vander Afonso de Oliveira, o conhecido Macarrão, e que atualmente está afastado por motivos de saúde.

Para ser um bom profissional nessa área, Macarrão comenta que é fundamental ser responsável, honesto, profissional e ser transparente. “O que eu falo com o empregado, eu falo com o dono da fazenda”, ressalta.

“Desde que eu comecei na Associação muitas coisas boas aconteceram, foram realizados vários investimentos como a compra de carros e cursos. A Associação sempre nos apoiou e acreditou em sua equipe”, comenta.

Segundo ele, “o mais gratificante é o conhecimento que adquirimos, fazemos muita amizade nos trechos da fazenda, conhecemos muita gente boa, fazemos muitos contatos profissionais”.

DIFICULDADES

“Quando fazemos algo que gostamos, tudo se torna mais viável. Hoje a pessoa não pode ter cara feia, tem que ter sempre um sorriso, eu sou o mais simples possível, converso com todo mundo. Eu chego na fazenda e se o dono é advogado, eu tento falar a língua dele, tem um senhor que é retireiro, não tem instrução, não teve condições de estudar, é uma pessoa mais simples, eu falo a língua dele, enfim, agente aprende muito no trecho”, comenta Macarrão.

PARA PENSAR

“Saudade… nossa! Eu tenho saudade de tudo, saudade dos colegas, da fazenda, das ordenhas, muitas vezes estou em casa e começo a imaginar: é hora do almoço, está na hora de ver o gado, de descer para o curral…. Sinto falta de tudo, levantar cedo e ir para o curral, o pessoal conversando, as vacas entrando, o pessoal da Associação, de tudo…”, relembra.

PARA RELEMBRAR E RIR

“Em meados de 92 um trator me levou até o curral e não tinha como voltar, estava chovendo muito e na época o pessoal me arrumou um burrinho chamado Paraíso e daí ele ia me deixar a 300 metros da sala de ordenha, só que quando ele passou pela casa do dono ele não andava de forma alguma, tentei de tudo quanto foi forma fazer ele andar, mas ele não andava. No outro dia só dava o povo rindo de mim. Essa histórica ficou famosa, o Damião vai lembrar desse fato.”