ASSOCIAÇÃO MINEIRA TEM NOVO REFORÇO

Atenta as movimentações do mercado de leite ela amplia sua equipe de campo

Foto arquivo ACGHMG

2018-01-18

Antes de ir para o campo, o Médico Veterinário e Inspetor Técnico de Registro da ACGHMG, Dr. Leonardo Rabello passa orientações para o Zootecnista, Igor de Almeida Cunha

A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG sempre atenta aos movimentos do mercado de leite e visando atender cada vez melhor os seus associados, convidou para juntar-se a equipe de campo, o Zootecnista, Igor de Almeida Cunha. Casado, com três filhos, residente em Patos de Minas – MG exercerá a função de Inspetor Técnico de Registro e atenderá a região do Alto Paranaíba, juntamente com Superintendente Técnico da ACGHMG, Dr. Silvano Carvalho Júnior e o Inspetor Técnico de Registro, Dr. Leonardo Rabello.
Antes de ir para o campo, Igor passou por um treinamento realizado em Lagoa Formosa – MG, ministrado pelo Dr. Leonardo Rabello. “Para mim, umas das características essenciais para realizar bem o serviço de Registro Genealógico é conduzir o trabalho de forma atenta, legitima e ágil, minimizando ao máximo a quebra de rotina da propriedade”, comenta Dr. Leonardo.
Para o Diretor Executivo, Dr. Diego Charles de Almeida Santos ele será um ótimo reforço à equipe e aos associados da Mineira. “O Alto Paranaíba é uma região que está em amplo crescimento, sobretudo quando falamos em gado Holandês. Atento a essa movimentação econômica definimos contratar como freelancer um técnico que tenho certeza que fará um ótimo trabalho junto aos nossos profissionais”, comenta Dr. Diego.
Vale ressaltar que ele já está em campo e em breve vocês poderão receber a sua visita!

O QUE FAZ O INSPETOR TÉCNICO DE REGISTRO?
Ele deve estar inteirado do Regulamento do Serviço de Registro Genealógico da Raça Holandesa e da legislação em vigor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. No campo, ele deve estar familiarizado com animais Puros e Fêmeas Mestiças, para que possa determinar o Grau de Sangue (GS) de cada animal inspecionado – (3/4, 7/8, 15/16, PC). Além disso, os animais devem se enquadrar nas exigências regulamentares para fins de registro. Por convenção realiza-se fotografia do lado esquerdo do animal para fins de identificação e as malhas da pelagem fazem o papel das digitais, por esse motivo são fotografadas. Em alguns casos são realizados exames de DNA para verificação de parentesco.

 

“NÃO BASTA ANOTAR DADOS ZOOTÉCNICOS”

Zootecnista, formado na Faculdades Associadas de Uberaba – FAZU e Técnico em Agropecuária, pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba, Igor Cunha atuou como representante técnico e comercial na área de genética, nutrição e suplementos de bovinos. Ele é jurado efetivo da raça Girolando e trabalhou nas áreas de Registro Genealógico, Controle Leiteiro e atuou como Superintendente Técnico Adjunto na Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Ele nos conta sobre a expectativa de trabalhar com a raça Holandesa, os desafios e metas.

 

JORNAL HOLANDÊS: Como surgiu a oportunidade de trabalhar para a Associação Mineira?
IGOR DE ALMEIDA CUNHA: A região do Alto Paranaíba é importante produtora de leite, a necessidade em ampliar a conscientização dos produtores quanto a importância da oficialização dos resultados em melhoramento genético dos rebanhos e a crescente demanda dos serviços da Associação proporcionou avaliação que resultou na necessidade de um apoio técnico regional, a partir daí surgiu o convite e que foi prontamente aceito.

JH: Já trabalhou com o Holandês?
IC: Trabalho com genética em uma central de Inseminação Artificial e temos contato com a raça através de avaliações para orientação genética. Por ter experiência com padrão racial, normas e regulamentos de registro genealógico oriunda do trabalho em outra associação de criadores não tive tantas dificuldades quanto aos procedimentos, logicamente que houve treinamentos e as minhas percepções tornam-se mais refinadas com o contato mais intenso com o padrão racial da raça Holandesa na prática.

JH: Como está se sentindo em trabalhar diretamente com o gado Holandês?
IC: A raça Holandesa detém a maioria dos melhores trabalhos e inovações em melhoramento genético em bovinos leiteiros, poder estar próximo dos grandes criadores e excelentes profissionais que participam desta evolução é uma oportunidade impar.

JH: Quais as maiores dificuldades nessa nova trajetória?
IC: Não vejo como dificuldades, mas sim uma dedicação a mais em fazer o criador e principalmente os profissionais que os assessoram compreenderem que não basta anotar dados zootécnicos, é fundamental a tabulação em uma base de dados e metodologia de análise única, só assim tem-se meios comparativos para tomada de decisão no processo de seleção. Essa compreensão é a chave de todo processo.

JH: Quais são as suas principais metas?
IC: Como relatei anteriormente o ponto chave de todo processo é a compreensão dos criadores sobre a importância do registro genealógico, além disso, também é meu objetivo colaborar com a associação na obtenção de animais com forte padrão racial e avanço genético.