Novidade ou tradição, o importante é o conforto animal
Fotos Marcelli de Oliveira
Free Stall ou Compost Barn? Uma dúvida constante entre os criadores da raça Holandesa que pretendem investir ou mesmo ampliar a sua produção. Na edição de julho, o JORNAL HOLANDÊS trouxe várias informações sobre o sistema de Compost Barn que vem ganhando muitos adeptos no País.
Agora é a vez de mostra o tradicional Free Stall, vantagens e desvantagens, valores agregados,
produção X qualidade e muito mais. E para falar sobre esse sistema de confinamento o Médico Veterinário e Mestre em Produção Animal, Dr. Marcelli Antenor de Oliveira revela detalhes e traz importantes dicas que poderão fazer a diferença na hora da escolha do sistema. Lembre-se que para alcançar bons resultados na produção, é fundamental conhecer bem o seu negócio, para que possa definir o sistema de produção correto e alcançar os melhores resultados.
JORNAL HOLANDÊS: O que é o sistema Free Stall?
DR. MARCELLI ANTENOR DE OLIVEIRA: Sistema de confinamento total para vacas leiteiras, onde as baias ou camas são individualizadas por divisórias, podendo ser de areia, colchão, palha ou esterco seco.
As baias (camas) são dimensionadas de acordo com cada categoria (vacas em lactação, Vvcas pré-parto, novilhas e bezerras), as quais possuem dimensões específicas para atender melhor as necessidades de cada categoria de animais.
JH: O que é necessário para construir um Free Stall?
MO: Entres os principais pontos para decidir a construção do Free Stall é ter conhecimento sobre o negócio. Ter uma boa gestão econômica sobre atividade, know-how agrícola na produção de alimentos com qualidade, conhecimento da aptidão leiteira da região e especificidade da raça para as condições climáticas do local a ser construído.
É necessário definir a raça leiteira, produtividade média esperada, número de animais em cada categoria, manejo nutricional e sanitário e principalmente, ter um programa eficiente de reprodução e melhoramento genético.
Mas o principal ponto para iniciar o projeto de construção é definir o local das instalações. Devemos sempre levar em consideração posicionamento geográfico (LESTE-OESTE verdadeiro), fluxo de veículos, escoamento de dejetos e destaque para a ampliação futura.
É muito comum cometermos alguns erros no início da construção das instalações de confinamento; como não definir separadamente os fluxos de animais, veículos e dejetos; o que ocasiona instalações pouco eficientes.
Após definido local e layout das instalações, aí vão alguns detalhes importantes que devem ser observados na hora da construção do galpão:
TELHADO: São recomendados telhados com inclinações acima de 35%, o que melhora a remoção do ar interno (contaminado com gases), por exaustão por via dos lanternins de cumunheira. Recomendam-se uso de telhas galvalume 0.5.
Estudos sobre ambiência interna em galpão de confinamento apontam que inclinações de telhados acima de 30% promovem renovação de todo ar interno a cada 4 horas.
ALTURA DO PÉ DIREITO: Recomenda-se altura de 4.5 metros com uso de beiral de 2.5 metros, melhorando a proteção lateral.
Todos os galpões de confinamento deverão ter proteção contra descargas elétrica, visto que o capital imobilizado em animal é significativo dentro do projeto.
CAMAS: Dentre as partes mais importantes no confinamento tipo Free Stall estão as baias ou camas, visto que uma vaca passa em média 11.3 horas por dia deitada.
As camas devem ter dimensionamento adequado para serem confortáveis e secas. As barras de limitação devem estar corretamente posicionadas. (TABELA 1)
Quando dimensionamos as baias (camas), devemos considerar categoria produtiva, tipo de material usado como cama, modelo de divisória, espaçamento entre animais e estágio de lactação.
O tipo de cama mais recomendado pelos pesquisadores é a areia, por apresentar maior conforto. Estudos comparando uso de cama de areia e colchões (borracha), a taxa de ocupação para camas de areia são 20% superior em relação aos colchões de borrachas.
Recomendo para projetos com uso de colchões é usar algum material sobre a cama tipo maravalha ou palhas picadas, o que aumenta o tempo de ocupação.
RESFRIAMENTO: Considerando que em média, vacas ficam cerca de 10 horas circulando (cocho, bebedouro e corredores) dentro do galpão. A parte de resfriamento apresenta importante papel no conforto animal.
Dentre os recursos de resfriamento temos o uso de ventilação e aspersão que são peças fundamentais no resfriamento de vacas leiteiras.
Estudos realizados na Universidade de Illinois concluíram que para cada 1.95 oC na redução da temperatura corporal, houve um aumento na produção cerca de 0,8 a 2,7 kg de leite por vaca por dia, mostrando a importância do sistema de resfriamento.
Recomendamos uso de ventilação na linha de cocho e sobre as camas. É recomendado uma movimentação de ar mínima de 3 metros cúbicos/segundo (m/s). No dimensionamento do sistema de ventilação devemos considerar a capacidade e consumo de energia dos ventiladores.
A TABELA 2 compara diferentes fabricantes, de acordo com a especificação técnica de cada um.
Podemos observar que o modelo E apresentou melhor eficiência de ventilação por consumo de energia. Porém é importante considerar a distância de alcance de cada modelo. Para considerar qual modelo usar, deve-se considerar o consumo médio de energia por metro cúbico de ar movimentado por hora de funcionamento no galpão como um todo.
Quando comparamos o sistema de Free Stall com o sistema de Compost Barn e outros sistemas de confinamento, é concluído que o investimento no sistema de ventilação e o custo operacional com energia elétrica é cerca de 40% menor.
O segundo item, no sistema de resfriamento no confinamento e o sistema de aspersão de água na linha de cocho, deve sempre ser dimensionados associado com a ventilação. Nunca usar apenas aspersão, pois pode aumentar significativamente a temperatura corporal das vacas.
Estudos na Universidade da Flórida apresentaram um aumento de 10% na produção de leite, quando associado os dois sistemas de resfriamento na linha de cocho (ventilação e aspersão).
Bebedouros devem ser localizados em pontos que não comprometam o fluxo das vacas e implementos para limpeza e manutenção das camas. Normalmente alocamos nos corredores laterais.
Para cada grupo ou lote de vacas, devem ser divididos em dois pontos de acesso.
Os bebedouros devem ter tamanho suficiente para uma proporção mínima de vacas terem acesso simultaneamente, cerca de 10% do tamanho do grupo. O espaço linear por vaca e de 85 cm, exemplo; para um lote com 50 vacas, deverá ter um espaço de bebedouro de 4,25 metros lineares de bebedouros, divididos em dois bebedouros de 2,10 metros.
Figura 1 Layout dos bebedouros, mostrando o posicionamento das vacas e fluxo no corredor
Os bebedouros devem ser de fácil limpeza, boa drenagem, sistema de abastecimento rápido e boia de alta pressão com proteção.
Lembrando: bebedouros insuficientes, péssima limpeza e abastecimento insuficiente ocasionam queda no consumo de matéria seca e na produção de leite.
JH: Há condições especificas para definir sobre a escolha pelo sistema Free Stall?
MO: A definição de qual sistema a ser implantado deve levar em consideração a região geográfica, número de vacas confinadas, produtividade esperada, raça, investimento inicial e disponibilidade de material para ser utilizado como cama.
O sistema de Free Stall é recomendado para projetos acima de 260 vacas confinadas. Para projetos menores, levando em consideração o custo de construção, investimentos em equipamentos e operacionalidade do sistema, o Compost Barn é mais eficiente.
O sistema de Free Stall promove uma melhor eficiência no conforto térmico das vacas, pois as camas de areia ou palha quando bem manejadas resultam em um maior conforto dos animais.
Já para animais jovens, vacas secas e pré-parto, o sistema de confinamento em Free Stall não é uma boa recomendação, nesses casos o Compost Barn é mais recomendado.
VANTAGENS DO SISTEMA
AUMENTO NO CONFORTO DOS ANIMAIS
Redução do estresse calórico através de redução da radiação direta sobre os animais, e uso do sistema de resfriamento (ventilação e aspersão). O sistema de confinamento permite um controle mais efetivo no THI (Índice de temperatura e umidade), índice que mede o conforto térmico dos animais. O valor desejado de THI é abaixo de 70, valores entre 75 a 78 apresentam perdas produtivas e reprodutivas.
AUMENTO NA PRODUTIVIDADE POR VACA
O melhor conforto das vacas resulta em aumento significativo no consumo de alimentos, e aumento na produtividade das vacas. Projetos têm apresentado aumento na produtividade média de 8 a 20 % nas lactações.
REDUÇÃO DE DOENÇAS
Dentre as principais doenças, a que mais impacta na produção de leite são as infecções de glândula mamaria (mastites) e doenças de casco.
O sistema de confinamento em Free Stall quando bem dimensionado, promove uma redução significativa nessas doenças e consequentemente, um aumento na produtividade e longevidade das vacas.
MELHORA NA QUALIDADE DE LEITE
Pela redução nos casos de mastite e melhor limpeza dos úberes durante a ordenha.
MAXIMIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM EQUIPAMENTOS
Com o aumento da produtividade por vaca, há uma diluição nos custos fixos de depreciações dos equipamentos. É importante melhorar a mecanizações das atividades operacionais, como alimentação, limpeza e produção de forragem.
MELHORA NA REPRODUÇÃO
Com maior controle sobre o conforto das vacas, há um ganho significativo sobre a taxa de concepção e na manutenção da gestação.
AUMENTO NA ESCALA DE PRODUÇÃO
Além do aumento significativo na produtividade por vaca, o sistema de confinamento permite manejar um volume maior de vacas na propriedade.
DESVANTAGENS DO SISTEMA
ELEVADO CUSTO DE INVESTIMENTO
Quando comparado com outros sistemas de produção, o investimento inicial, equipamentos e animais são significativamente maiores, o que requer maior aporte financeiro.
EFICIÊNCIA NA PRODUTIVIDADE POR ANIMAL
No sistema de confinamento em Free Stall, o ponto de equilíbrio na produtividade é acima de 7 500 kg por lactação encerrada (305 dias).
Com isso, é importante ter animais com maior capacidade de conversão alimentar (kg de leite por kg de alimento ingerido).
EFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE QUALIDADE
A composição das dietas, o volumoso representa de 40 a 60% na formulação.
A produção eficiente de volumoso impacta diretamente no custo alimentar.
Assim, fazendas com ineficiência na produção de forragem de qualidade,
tende a ter resultados negativos no sistema de confinamento.
SISTEMA SUSCEPTÍVEL AS OSCILAÇÕES DE MERCADO (LEITE E INSUMOS)
O alto custo de investimento torna o sistema mais susceptível nas variações dos custos de grãos e oscilações no preço de mercado do leite, requerendo do proprietário um controle efetivo dos custos de produção e compra de insumos.
MONITORAMENTO DIÁRIO
No sistema de confinamento, pequenas variações na produção têm um grande impacto financeiro na receita.
Variações na temperatura, qualidade da dieta, horários de alimentação e quantidade dos alimentos, qualidade das camas e fornecimento de água são as principais variáveis de impacto imediato na produtividade dos animais.
MANEJO DE DEJETOS
O Free Stall quando comparado ao sistema de confinamento tipo Compost Barn, requer um maior investimento no sistema de tratamento de dejetos, principalmente, quando é usado areia nas camas do Free Stall.
No sistema de tratamento de dejetos é necessário um sistema de separação de areia por decantação laminar seguido do sistema separação de sólidos e aplicação de chorume.
DICAS PARA MONITORAMENTO DO COMPORTAMENTO DE VACAS NO FREE STALL
Alguns pontos de avaliação do comportamento das vacas no Free Stall nos relatam falhas de conforto. É muito comum encontrar vacas pressionando o focinho em algum obstáculo, esse sinal demonstra estresse ou dor.
Segue algumas alterações de comportamento e seus significados:
– Vacas em pé na cama: Demonstra alguma falha na manutenção da cama, como reposição insuficiente, compactação, molhada, ajuste das barras limitadoras (principalmente o neck rail).
– Vacas deitadas em diagonal na cama: Demonstram posicionamento incorreto do peitoral, dimensionamento incorreto na largura, espaço insuficiente para a cabeça e pescoço.
– Vacas deitadas com algum membro para fora ou totalmente para dentro da cama: Demonstra posicionamento incorreto da barra limitadora de pescoço (neck rail).
– Escaras de decúbito: São lesões que acomete as regiões de maior pressão. É muito comum encontrar vacas com lesões na região do jarrete, culote e esterno, demonstrando camas compactadas ou presença de material grosseiro nas camas.
– Vacas comendo em diagonal no cocho: Demonstram no posicionamento da barra limitadora.
PARA REFLETIR
Segundo o Dr. Marcelli Antenor de Oliveira, o importante antes de optar por qualquer projeto de instalação é o criador ter conhecimento de alguns pontos chaves no negócio a ser investido:
– Capacidade produtiva de alimentos da propriedade e
o tipo de forragem mais adequada para a região;
– Aptidão produtiva da propriedade para forragem;
– Fluxo dentro da propriedade (alimentos, dejetos, veículos, animais);
– Posicionamento geográfico do local (Leste-Oeste);
– Raça adequada para o tipo de sistema de produção a ser adotado;
– Elaborar um plano de negócio, considerando a simulação econômica do sistema a ser adotado;
– Ter conhecimentos fundamentais sobre a atividade como um todo;
– Ser eficiente na gestão do sistema. Não basta construir instalações;
– NÃO FAZER ADAPTAÇÕES NAS INSTALAÇÕES. Um erro de construção não é concertado com “puxadinhos”;
– Lembre-se, só gerenciamos o que se mede!
Trocando experiências
“ANDAR CURA IGNORÂNCIA”
Foto Fazenda Figueiredo
O criador Reinaldo Figueiredo, da Fazenda Figueiredo em Cristalina – GO, compartilha com os nossos leitores a sua experiência com o sistema Free Stall.
Reinaldo ressalta que para alcançar bons resultados no agronegócio é fundamental andar, estudar, visitar outros produtores de sucesso, trocar ideias, avaliar novos modelos, enfim, abrir a cabeça e ter imaginação!
Segundo Reinaldo, “tudo na vida tem seus detalhes e no Free Stall não é diferente. Os cuidados são muitos e apesar de ser simples, é muito importante para o bom desempenho da vaca, só assim podemos aproveitar o máximo do potencial do animal”.
DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA
Primeiramente, o cuidado tem que ser na construção do Free Stall, onde se prioriza a construção no sentido Leste-Oeste, tomar cuidado com o nível do piso, com o espaço de cocho, quantidade de cama, largura dos corredores, quantidade e volume dos bebedouros, lugares de passagens, dimensionamento das divisórias, altura do telhado, etc.
Apesar de ser um ambiente livre, temos que ter o máximo do controle do ambiente como toda outra construção para gado confinado.
Depois de discutir com os técnicos sobre a construção e colocar as vacas, o próximo passo é a rotina diária, que é essencial para a saúde do animal. A manutenção das camas é fundamental! Se for de areia é necessário fazer a reposição pelo menos uma vez por semana, nunca deixar cama baixa; se for de borracha, sempre deixar com muita palha ou outro material para melhorar o conforto das vacas. Os bebedouros tem que ser limpos pelo menos uma vez por semana, pois na grande maioria, a silagem que as vacas comem deixa os bebedouros muito sujos, a limpeza dos corredores é fundamental para a saúde do casco, evitar a mastite, entre outros problemas.
No meu ponto de vista, o mais importante é estar muito atento ao manejo dos animais, esse é o elemento básico do sucesso de qualquer tipo de instalação; respeitar a fisiologia e as necessidades da vaca; em fazendas maiores a possibilidade de separar vaca e novilha é também de muita valia.
Descrevo abaixo em uma tabela com algumas rotinas no qual deve respeitar o tempo de cada operação. O tripé do sucesso é fundamental (manejo, nutrição e genética). Não podemos esquecer de falar do estresse térmico, todo cuidado é pouco, temos que criar estrutura de resfriamento da vaca com ventiladores e aspersão com água.
Falamos um pouco de manejo, genética temos que pensar em vacas que aguentem essa rotina, sempre buscar linhagens com mais saúde. Em um sistema confinado não podemos pensar em média menor que 30 litros por vaca, abaixo disso estamos correndo sério risco de inviabilizar a atividade, ou deixá-la pouco rentável.
A nutrição para mim é o grande gargalo. Esse é o ponto chave, se errar aqui, todo o resto será em vão! É importante buscar um nutricionista capacitado para essa operação, onde se deve dar muita atenção ao período de transição (pré e pós-parto).
Atividade Horas/dia
Comendo 3-5 (9-14 refeições)
Descansando 12 – 14
Interações sociais 2 – 3
Ruminando 7 – 10
Bebendo 0,5
Ordenha 2,5 – 3,5
DICAS
Teria várias dicas! Mas, uma dica que não posso deixar de falar: ande, ande, ande, estude, faça visita a outros produtores de sucesso, troque ideia sobre tudo que puder, veja outros modelos, só assim poderá expandir sua imaginação e aumentar seus conhecimentos. “Andar cura ignorância”.
GESTÃO É FUNDAMENTAL
Foto Sekita Agronegócios
A Sekita Agronegócios em São Gotardo – MG é um empreendimento em constante crescimento, vale ressaltar que o grupo está sempre atentos às novidades do mercado. Atualmente a propriedade utiliza os dois sistemas: Free Stall e Compost Barn.
E o Associado da Mineira, Leonardo Sekita, fala sobre suas experiências ao utilizar os dois sistemas e dá importantes dicas sobre como aproveitar melhor cada estrutura.
BENEFÍCIOS
Todo sistema tem que ser bem projetado, as vacas sempre nos falam se é isso que elas querem. Temos que observar tamanho de cama, posição do sol e conforto térmico.
Atualmente utilizamos ventilador na cama, linha de cocho e aspersão na linha de cocho.
Outro detalhe que vale ressaltar é o piso, espaçamento e profundidade dos frisos.
Mas, o mais importante é: não adianta ter um ótimo Free Stall e não saber manejar. Gestão é fundamental. Por exemplo, não adianta fazer uma cama confortável, controlar a temperatura, dar o máximo de conforto para as vacas, mas quando elas deitam alguém entra no barracão e mexe com elas e levanta os animais. Detalhes importantes no dia a dia da fazenda e que influenciam no resultado final.
FREE STALL ou COMPOST BARN?
Todos os dois sistemas são bons desde que bem construídos e bem manejados, e a recíproca é verdadeira.
Mas vejo uma limitação do Compost Barn para os projetos acima de 1.000 vacas, pois o sistema não permite aproveitar o dejeto líquido, que é o mais rico em nutrientes, cerca de 70%, que passa nos biodigestores e depois é aplicado via pivô central.
Trabalhamos com toda nossa recria no Compost Barn, desde a desmama até as novilhas prenhes, reutilizamos o dejeto sólido do Free Stall das vacas no Compost das novilhas e depois levamos para a lavoura.
Acredito que o Compost Barn veio para revolucionar a pecuária de leite, e junto alavancar a raça Holandesa, que é com certeza a mais rentável para o sistema.